15 fevereiro, 2012

O início

... É tão difícil escrever!
Colocar ideias no papel, ideias simples, escrever o que nos vai na alma, libertar o que nos rói, o que nos mói... sei lá! Escrever simplesmente sob a forma de testemunho do quanto o dia foi preenchido, frustrante, único ou emocionante, produtivo, construtivo...

Escrever simplesmente... não é fácil!
Mas é contra esta dificuldade que me movo agora.
Da lista de objectivos para o ano de 2012 constava o esforço para escrever. Estou a ser impulsionada por algumas pessoas que me vão construindo a vida e que eu admiro, é certo, mas também é certo que a escrita me seduz, ainda que me amedronte com uma folha em branco - tenha ou não objectivo definido para o assunto, tenha ou não o conteúdo já estruturado.

Sobre o hábito de escrever, li um destes dias um artigo que abordava o assunto de uma forma simples. 
Indicava o exemplo dos mais velhos que, não tendo nascido na geração das tecnologias de informação, colocavam as ideias no papel de forma estruturada. 
Esqueçamos os erros ortográficos e gramaticais, o facto de não poderem enviar uma mensagem escrita que não fosse com a ajuda de recursos como o papel, lápis, a caneta e quando muito uma máquina de escrever, obrigava o escritor - grande ou pequeno - a fazer correr as palavras com a mesma velocidade do bater do coração. Sem medos, qual trapezista no circo... sem rede!

No tempo em que não havia Skype e quase todas as famílias tinham um membro a trabalhar longe, a única forma de trocas as boas e más notícias era pelo uso e abuso de papel e caneta e das palavras que tocavam na folha branca as mesmo tempo que corriam as lágrimas da saudade.

Pois será sem rede que escreverei daqui para a frente. Sem medos de protocolos, apenas com a mensagem que quero transmitir.

E dos leitores quererei, pois claro, algum retorno, opiniões! 
Como tenho ouvido e lido nos últimos tempos "tudo é aprendizagem, não há fracasso, apenas feedback".

Boas leituras

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